sábado, julho 7

Corpos em êxtase

[imagem do google]




Corpos em êxtase
Azáfama eufórica
Nada os faz pensar, nada os perturba
Ambos se sentem, ambos se querem
Nada para, tudo avança.
A ternura emerge por entre eles e, de súbito, tudo muda.
Loucura vã, os corpos estremecem e não se largam
Desafiam-se na loucura do encontro.
Olhares singelos que se cruzam
E por entre a vontade, a não vontade.

Em segredo, sabem-no, mas não ousam
Querem e não querem
Hesitam...
Almas algemadas na penúria do ser.
Os instintos perdem-se quando sentem o aroma da tez.
Semblantes melancólicos, fragmentados
Murmúrios, gemidos suaves.
De novo o êxtase, de novo as carícias
E assim se envolvem num tempo sem tempo.



jf.

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