Desventura a tua Negritude vil do espaço Tudo oco, tudo vão Cresce a lamúria E ela grita. Sôfregos soluços de raiva Que perturbam Que predominam, que agitam. Olhou em volta E todos riam. Quis sair, quis partir. Bateu a porta e seguiu Onde anda? Onde está? Porque nos deixas na penumbra? Eras luz, eras vida, Eras o melódico e o magnânimo Ah! Desventura a tua! Desse lado vês-nos? Observa-nos, conduz-nos na escuridão Faz de nós querubins que voam para a multidão. Traz-nos a eloquência celestial e agita-nos nesse vendaval. jf. [Dedicado à amiga que partiu cedo demais]