sábado, agosto 25

Ad Dolor II


[imagem do google]


Dissipa a noite
A sala pintada a cores ténues
Fixo o relógio e desprendo-me de mim
Nada ouço, nada vejo
Tudo emerge de entre o onírico
Sinto-a perto...
A angústia invade-me.
Cintilam os cristais
E faço-me parte deles.
Depois do riso
A face oscila, é desprezo, é ensejo
É demência sentida
É sanidade perdida
Solto o grito estridente
Aquele que sai indecente
É a dor
Dor de sentir.

jf.

2 comentários:

  1. “Saudade. Palavra doce…
    Parece q nada diz, no entanto quem dela sofre, nunca pode ser feliz!!!”

    ResponderEliminar