[praia de Moledo, Minho]
Águas turvas de teu ser
Suspensas auroras gozadas
Observou a maré
Por areias armadas
Saltou num só pé
Caiu, feriu-se nas pedras douradas
Julgava ser duende dos doces sais
Mas pouco sabia das águas salgadas
Nadou pela margem fazendo sinais
Ninguém entendeu…
Braçadas fechadas levou-a bem longe
LÁ SE PERDEU
Na linha do infinito
Tinha fugido num sopro marinho
Duende das águas, nadou pelos fundos
A ÁGUA ERA TURVA
Viu um velho de barbas que se aproximava
Nadava e nadava
Saíra dali porque o amava
Com medo de si, afogou-se em silêncio
Peixes vieram
Levaram-na no dorso
Ao som de seu cântico
Tão suave de doce.
jf.
[E porque as memórias não me sossegam. Sinto-me só]
Águas turvas de teu ser
Suspensas auroras gozadas
Observou a maré
Por areias armadas
Saltou num só pé
Caiu, feriu-se nas pedras douradas
Julgava ser duende dos doces sais
Mas pouco sabia das águas salgadas
Nadou pela margem fazendo sinais
Ninguém entendeu…
Braçadas fechadas levou-a bem longe
LÁ SE PERDEU
Na linha do infinito
Tinha fugido num sopro marinho
Duende das águas, nadou pelos fundos
A ÁGUA ERA TURVA
Viu um velho de barbas que se aproximava
Nadava e nadava
Saíra dali porque o amava
Com medo de si, afogou-se em silêncio
Peixes vieram
Levaram-na no dorso
Ao som de seu cântico
Tão suave de doce.
jf.
[E porque as memórias não me sossegam. Sinto-me só]
tens memórias. não estás só.
ResponderEliminarAs memórias são meras passagens. Não vivo delas. Estou só, completamente só.
ResponderEliminarPor vezes mais val ter a a certeza que estamos sós do que ter a ilusão que estamos acompanhados...pensa nisso...
ResponderEliminarlindoooo ...!!!
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