domingo, outubro 25

Enquanto espero pelo sono

Insónia


Meus membros entorpecidos
Carregam-me a insónia
Não durmo. Só lembro e relembro
Minhas glórias de outrora
Ganhava troféus, repletos de sonho
Eram presentes, risonhos presentes
Minh’alma singela de menina petiz
[como era feliz!]
Era cheia de sóis
Era cheia de luas
Não posso dormir, meus olhos são pedras
Duras pedras: opacas e pouco sérias
Rasgo o papel que me leva o sono
Medo. Apodera-se-me na mente
Tenho medo de meu mundo trajado de sonho.

jf.
[apeteceu-me colocá-lo aqui]

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