Mergulha em mim
Estou...
Quieta, silenciosa; falta-me o ar
Bem sei, mas em nada parei.
Pedi-te:
Mergulha em mim, emerge do abismo e esquece o cinismo.
Vem
Olha o piano, ouve-lhe o som
A cada tecla surge o tom
São colcheias, semi-colcheias numa dança brutal
E vejo-te assim, com ar fraternal.
Olhas-me...
Teus olhos de um negro letal, fixados aos meus.
Sinto-te só, teu íntimo bem só.
Do nada, juntamos as mãos.
Quarteto formado...
Mãos que deslizam por entre o teclado
Notas aqui, acolá e acoli
Nascem por ti
E morrem por si.
jf.
[imagem do google]
Do nada, juntamos as mãos.
ResponderEliminarDo nada, surge um encantamento.
Do nada, sinto o teu respirar e sinto que não posso párar.
Do nada, estou a delirar.
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