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Angústia
Luz
Noite
Singro num sopro de fel
Navego nas águas sagradas
Deixo um pouco de pele
E agarro-me em sombras aladas.
Lá longe, um anjo da noite
Que esvoaça na sépia dourada
Por entre vagidos carrega o açoite
Alonga-se a asa. Perece parada.
É retrato de dor
É retrato de vidas
De entre palavras pouco sabidas
É figura do negro pintado em torpor…
Saem-lhe ditos em nada desditos
Reclama à aurora os medos contidos
E as sombras de luz tresmalham vontades…
Caindo o sopro em duas metades.
Urge o tempo em pleno relento
Assanha-se o ser
Bate as asas
Eleva-se p’la noite.
jf.
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